Foram adicionadas na barra lateral duas ligações úteis para quem quer utilizar a bicicleta como transporte no dia-a-dia.
Quando se pronuncia a palavra "bicicleta" a maioria das pessoas irá visualizar um brinquedo para crianças ou um equipamento desportivo. Na imagem mental vão aparecer capacetes a rematar sorrisos de contentamento e quadros coloridos a bambalear entre calções de lycra. É difícil para a grande maioria aceitar que alguém que siga de bicicleta na via pública não esteja de férias ou a fazer gazeta.
Quanto-a-mmmim tenho a sensação que os automobilistas que não respeitam os utilizadores de bicicleta na estrada o fazem, nem tanto por desconhecer o direito de circulação do velocípede, mas porque acham que aquele fulano anda ali em recreio ou a passear.
Da mesma forma, parece-me que a maioria dos peões não respeita uma ciclovia, não tanto por nem saber o que é aquele tapete colorido em cima do passeio, mas precisamente por a ciclovia estar em cima do passeio - a maioria das vezes a "roubar" largura ao passeio já demasiado "assaltado" por estacionamento ilegal e desordenado.
A atitude na estrada é o cinto de segurança do utilizador de bicicleta. A maioria das vezes importa mais o que levamos dentro da cabeça do que o capacete que enfiámos nela. Conhecer o enquadramento do velocípede no Código da Estrada e perceber que "regras" podem e devem ser infringidas em prol da nossa segurança pessoal e da segurança rodoviária, não é agir errado. [Art. 3º - Dever e Diligência -- As pessoas devem abster-se de actos que impeçam ou embaracem o trânsito ou comprometam a segurança ou comodidade dos utentes das vias] Uma coisa não é boa porque é lei...
Não coloque a sua vida em risco por o seu veículo ser mais pequeno. Não abdique do seu direito de circulação em bicicleta na estrada. Não confunda conduzir junto à berma com conduzir na berma. Garanta a todo o momento que consegue ver e que está a ser visto pelos outros, bem como que consegue comunicar com eles. Seja previsível e claro na sua condução e mantenha-se concentrado no trânsito garantindo que consegue prever o seu desenvolvimento. Salvaguarde distâncias de segurança e respeite a sinalização (semáforos, stop, sentidos). Conduzir uma bicicleta na estrada é tão sério como conduzir um automóvel ou um avião. Não se deixe intimidar ou menosprezar pelos outros intervenientes no tráfego nem se arme em "Iron Man".
As novas ligações adicionadas à barra lateral são:
-- para uma compilação de perguntas frequentes sobre os velocípedes e o Código da Estrada - trabalho (sujeito a actualização) produzido pela Ana Pereira da Cenas a Pedal;
-- para o sítio do engenheiro Mário J. Alves, onde se pode aceder a diversos artigos que escreveu e numerosas comunicações e seminários que fez em vários países europeus sobre diversas temáticas relacionadas com transportes e mobilidade sustentável.
Quando se pronuncia a palavra "bicicleta" a maioria das pessoas irá visualizar um brinquedo para crianças ou um equipamento desportivo. Na imagem mental vão aparecer capacetes a rematar sorrisos de contentamento e quadros coloridos a bambalear entre calções de lycra. É difícil para a grande maioria aceitar que alguém que siga de bicicleta na via pública não esteja de férias ou a fazer gazeta.
Quanto-a-mmmim tenho a sensação que os automobilistas que não respeitam os utilizadores de bicicleta na estrada o fazem, nem tanto por desconhecer o direito de circulação do velocípede, mas porque acham que aquele fulano anda ali em recreio ou a passear.
Da mesma forma, parece-me que a maioria dos peões não respeita uma ciclovia, não tanto por nem saber o que é aquele tapete colorido em cima do passeio, mas precisamente por a ciclovia estar em cima do passeio - a maioria das vezes a "roubar" largura ao passeio já demasiado "assaltado" por estacionamento ilegal e desordenado.
A atitude na estrada é o cinto de segurança do utilizador de bicicleta. A maioria das vezes importa mais o que levamos dentro da cabeça do que o capacete que enfiámos nela. Conhecer o enquadramento do velocípede no Código da Estrada e perceber que "regras" podem e devem ser infringidas em prol da nossa segurança pessoal e da segurança rodoviária, não é agir errado. [Art. 3º - Dever e Diligência -- As pessoas devem abster-se de actos que impeçam ou embaracem o trânsito ou comprometam a segurança ou comodidade dos utentes das vias] Uma coisa não é boa porque é lei...
Não coloque a sua vida em risco por o seu veículo ser mais pequeno. Não abdique do seu direito de circulação em bicicleta na estrada. Não confunda conduzir junto à berma com conduzir na berma. Garanta a todo o momento que consegue ver e que está a ser visto pelos outros, bem como que consegue comunicar com eles. Seja previsível e claro na sua condução e mantenha-se concentrado no trânsito garantindo que consegue prever o seu desenvolvimento. Salvaguarde distâncias de segurança e respeite a sinalização (semáforos, stop, sentidos). Conduzir uma bicicleta na estrada é tão sério como conduzir um automóvel ou um avião. Não se deixe intimidar ou menosprezar pelos outros intervenientes no tráfego nem se arme em "Iron Man".
As novas ligações adicionadas à barra lateral são:
-- para uma compilação de perguntas frequentes sobre os velocípedes e o Código da Estrada - trabalho (sujeito a actualização) produzido pela Ana Pereira da Cenas a Pedal;
-- para o sítio do engenheiro Mário J. Alves, onde se pode aceder a diversos artigos que escreveu e numerosas comunicações e seminários que fez em vários países europeus sobre diversas temáticas relacionadas com transportes e mobilidade sustentável.
